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O dinheiro acabou

O consultor de varejo Alexandre Ayres (foto), da Neocom Informação Aplicada, afirma que o momento é de retração na aquisição de bens duráveis, como carros e apartamentos, cuja compra é sujeita às condições do crédito. “Há muito pouca perspectiva de retomada”, avalia. Na quinta -feira (15), por exemplo, a Caixa Econômica Federal informou que subirá os juros do financiamento habitacional. Por outro lado, Ayres vê uma breve recuperação no consumo conhecido como de autoindulgência. “É o consumo que as pessoas usam para compensar o fato de não poderem adquirir um bem de maior valor. Por exemplo, não pode financiar um carro, mas compra uma bolsa”, explica. De maneira geral, no entanto, ele vê 2015 como um ano de “arrumação”, mesmo que forçada. “Nenhum consumidor quer fazer alterações no seu padrão de consumo. Mas o dinheiro está acabando. A solução é não comprar mais do que se pode pagar”, orienta.

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