*Ao assumir ontem a presidência do Superior Tribunal de Justiça (STJ), o ministro João Otávio de Noronha (foto) disse que o Brasil possui hoje “210 milhões de juízes críticos de decisões” e ressaltou que a democracia seria uma falácia se não houvesse o Poder Judiciário. Noronha comandará o STJ pelos próximos dois anos, tendo como vice a ministra Maria Thereza de Assis Moura.
*Duas de Fernando Haddad, o vice à espera da titularidade na chapa petista, em sua passagem por Belo Horizonte. Na terça-feira à noite, no palanque armado para o lançamento do programa de governo de Lula, ele fez acusações a Aécio e Anastasia e se desdobrou em elogios ao ex –presidente. Com Dilma ao lado, ele bradou que Lula foi o presidente que mais veio a Minas trazer benefícios. A mineira Dilma engoliu seco e ficou calada. Ontem pela manhã, em entrevista a uma emissora de rádio, Haddad desmanchou o discurso da direção nacional do PT, que acusou o Ministério Público de São Paulo de agir de acordo com os interesses do PSDB. A Executiva nacional, em nota, disse que as acusações feitas pelo MP contra o vice de Lula, de enriquecimento ilícito, foram um ato político para atender os tucanos. Haddad parece não ter lido a nota. Criticou o MP, mas por agir com abuso contra todos os que, através de eleições, ocupam cargo público, invocando até o testemunho de prefeitos mineiros. Não assinou embaixo da nota do partido. Ou não entendeu seu papel de coitadinho.
*O Procon da Assembleia Legislativa passou a agendar o atendimento dos consumidores pelo site www.almg.gov.br/procon. Essa mudança é válida somente para a unidade Espaço Cidadania do Procon Assembleia, que funciona na rua Martim de Carvalho, 94, bairro Santo Agostinho. Na unidade Casa do Consumidor, na rua Goitacazes, 1.202, Barro Preto, os atendimentos continuam sendo por ordem de chegada, com emissão de senha.
*Ontem, pela quarta vez, o Plenário do Supremo Tribunal Federal suspendeu o julgamento da ação sobre a constitucionalidade da terceirização de serviços por empresas. Até o momento, cinco ministros votaram a favor da possibilidade da terceirização da atividade-fim e quatro, contra. A análise das ações será retomada nesta quinta-feira com os votos dos ministros Celso de Mello e Cármen Lúcia.