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Jogo Aberto

Paulo César de Oliveira
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* O ministro Augusto Nardes, do Tribunal de Contas da União, acredita que a presidente Dilma Rousseff poderá ser responsabilizada pelas manobras fiscais feitas pelo governo para arrumar suas contas no ano passado, conhecidas como “pedaladas” fiscais. “A presidente poderá, sim, ser responsabilizada se ficar comprovada sua culpa. Vai depender do relator e dos depoimentos dos 17 ministros e autoridades envolvidos”, declarou o ministro, que participa, neste final de semana, do 14º Fórum de Comandatuba, na Bahia. O fórum é promovido pelo Lide- Grupo de Líderes Empresariais. Nardes (foto), que é relator das contas de Dilma em 2014, disse que os recursos apresentados pelo governo contra a decisão do TCU que considerou as “pedaladas” irregulares são “manobras para tentar adiar a decisão” do tribunal. Segundo o ministro, não haverá prorrogação do prazo para ouvir as explicações de 17 autoridades envolvidas no caso.

 

* O deputado Luis Carlos Heinze (PP-RS) confirmou em depoimento à Polícia Federal e ao Ministério Público, já ter ouvido falar sobre corrupção dentro do PP. Heinze é um dos investigados do Supremo Tribunal Federal (STF) por suposta formação de quadrilha no esquema de corrupção da Petrobras. “Como parlamentar integrante dos quadros do PP o declarante já tinha ouvido falar de esquemas de corrupção no partido. Que, agora com a divulgação desses fatos, as suposições são ratificadas ante o escândalo da Petrobras”, relatam os investigadores, sobre o depoimento do parlamentar.

 

* O ex-ministro da Fazenda de Lula, Antônio Palocci, está novamente enrolado em denúncias. Ainda respondendo processo por quebra do sigilo fiscal do caseiro Francenildo, durante as investigações do mensalão. O caseiro acusou o então ministro de frequentar uma casa de “moças alegres” onde eram partilhados dinheiro com lobistas. A quebra do sigilo bancário do ex-caseiro foi uma tentativa de desmoralizá-lo. Agora Palocci está no centro de uma complicada situação. Sua empresa, que não conseguiu comprovar os serviços de consultoria prestados, recebeu R$ 12 milhões de trinta empresas. O dinheiro, suspeitam os investigadores era, na verdade, para a campanha da então candidata Dilma, em 2010. É escândalo que não acaba mais.

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