A presidente Dilma Rousseff exonerou João Vaccari Neto (foto) da função de conselheiro da empresa Itaipu Binacional. Vaccari é tesoureiro do PT e teve o nome citado em delações premiadas da Operação Lava Jato, da Polícia Federal, que investiga pagamento de propina em contratos da Petrobras. Era ele o operador do esquema para o PT. A exoneração, publicada ontem no Diário Oficial da União, ocorreu a pedido do próprio Vaccari Neto. Em seu lugar, Dilma nomeou Giles Azevedo, que foi seu chefe de gabinete até o ano passado.
*O Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE) manteve a decisão de dezembro do ano passado que desaprovou as contas do governador Fernando Pimentel (PT) e do vice dele, Antônio Andrade (PMDB). Em sessão na tarde de ontem, a sentença foi confirmada pelo placar de 4×2. Segundo o TRE, a campanha do petista gastou mais de R$ 10 milhões do que estabelecia a previsão inicial, de R$ 42 milhões. A prestação final de contas da coligação informou despesas de R$ 52,1 milhões. A multa de R$ 50 milhões também foi mantida. Da sentença ainda cabe recurso no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
*É sempre bom relembrar as lições de quem conhecia a alma dos movimentos sindicais, até por pertencer a eles. Prefeito, o médico Célio de Castro se viu pressionado por vários de seus auxiliares para criar a Guarda Municipal. Pediu tempo para pensar e depois deu a resposta: não iria criar a guarda. E bom uma razão bem simples, explicou: ”não vou criar mais uma categoria para fazer greve na prefeitura”. Estava certo o Dr. BH.
*O deputado federal, Eduardo Cunha (PMDB), candidato à presidência da Câmara dos Deputados, recebe nesta sexta-feira o título de Cidadão Honorário da capital mineira, conferido pela Câmara Municipal de Belo Horizonte. O autor da homenagem é o vereador Marcelo Aro, eleito deputado federal pelo PHS, que, após a solenidade, oferece um jantar para Cunha, tendo convidados os deputados federais mineiros.
*O ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, disse em depoimento de delação premiada firmado com o Ministério Público Federal (MPF) e a Polícia Federal (PF) em setembro do ano passado que recebeu US$ 1,5 milhão do empresário Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano, “para não causar problemas” na reunião da estatal em foi aprovada a compra da Refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos. O acesso aos termos do depoimento foi liberado pela Justiça Federal em Curitiba.