*O novo secretário de Segurança Pública de São Paulo, Aloísio de Toledo César (foto), criticou ontem os cartunistas do jornal “Charlie Hebdo”, que, na sua opinião, fizeram mal uso da liberdade. Em sua página no Facebook, o secretário disse que os cartunistas já provocaram mortes e, mesmo assim, continuam dando chicotadas nos muçulmanos, desafiando-os “e quem sabe até dando risadas disto”. O secretário, que é desembargador afirma que os cartunistas franceses negam o direito ao homem do livre exercício de sua religião e equivalem a uma declaração de guerra. Ao que parece o senhor secretário está justificando o ato dos terroristas que mataram jornalistas e policiais na França.
*Da sabedoria das velhas raposas políticas mineiras: quando não se quer, ou não se pode resolver um programa, cria-se uma comissão para discutir o assunto. Quanto maior a comissão, melhor.
*O ministro do Desenvolvimento, Armando Monteiro Neto, monta uma agenda de viagens para países da Europa e para os Estados Unidos. Tentará quebrar barreiras não tarifárias que restringem a entrada de produtos brasileiros. A meta é aumentar o comércio internacional, abrir mercados e impulsionar as 22 Zonas de Processamento de Exportação do país. Essas zonas são distritos industriais para exportação, sem cobrança de impostos e com liberdade cambial. No Congresso, o ministro trabalhará para aprovar dois projetos: a regulamentação do acesso aos recursos genéticos da fauna e da flora brasileiras e o Código de Mineração. O advogado Armando Monteiro Bisneto, filho do ministro, integra a equipe do Pinheiro Neto que intermedeia relações de mineradoras com o governo e o Congresso. A nota é de Felipe Patury na revista Época.
*Vinte e cinco pessoas, segundo levantamento do Corpo de Bombeiros, morreram por afogamento, só neste mês, em Minas Gerais. Prudência e um pouco de medo são as únicas maneiras de evitar estas mortes.
