* O Ministério da Educação (MEC) informou ontem que o piso salarial do magistério terá aumento de 13,01%. Com o reajuste, o salário inicial passará para R$ 1.917,78 a partir deste mês. O cálculo está previsto na Lei do Piso, que vincula o aumento ao percentual de crescimento do valor anual mínimo por aluno, referente aos anos iniciais do ensino fundamental urbano. O novo montante é relativo ao salário inicial dos professores de escola pública, com formação de nível médio e jornada de trabalho de 40 horas semanais. Segundo o MEC, nos últimos dias, o ministro da Educação, Cid Gomes (foto), reuniu-se com representantes do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) e da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) para fechar um entendimento em torno do índice de reajuste.
*O PT não dá mesmo o braço a torcer. Agora o presidente nacional do partido, Rui Falcão, não vê discrepância entre o discurso de posse de Joaquim Levy, em defesa de ajustes fortes na economia, e “a matriz da política econômica da presidente Dilma”. Resumindo: o PT não admite que teve que mudar a orientação da política econômica, acabando com a farra dos benefícios. Para Falcão, a proposta que será executada é a que foi vencedora nas eleições. Tá bom!
*A notícia de que a Petrobras considera reduzir preços de combustíveis e abrir mão de parte do reforço de caixa, divulgada pela Bloomberg, pouco depois das 16 horas de ontem, provocou uma perda bilionária no valor de mercado da estatal. Às 16h10, o montante, que totalizava 107,75 bilhões de reais caiu para 103,37 bilhões de reais às 16h46, um recuo de 4,37 bilhões de reais em 36 minutos, segundo cálculos feitos pela consultoria Economatica. Conforme duas fontes consultadas pela Bloomberg, o motivo que levaria a Petrobras a reduzir os preços de gasolina e diesel seria a concorrência crescente de importadores de combustíveis, o que poderia fazer com que a estatal perdesse controle de mercado.