O novo ministro da Fazenda, Joaquim Levy (foto), assumiu o cargo ontem e deixou explícita sua cartilha para enfrentar o cenário econômico adverso: o controle dos gastos, a realização de “ajustes” tributários, a parcimônia na concessão de incentivos a setores específicos da economia e a criação de um cenário favorável ao setor privado. O tom adotado pelo novo ministro é bem diferente do de Guido Mantega, que permaneceu no cargo por oito anos e nove meses. O ex-ministro não compareceu à cerimônia, realizada no auditório do Banco Central. O ministro interino, Paulo Caffarelli, foi quem passou oficialmente o cargo a Levy.