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Ministro defende deputados fora das apurações

Paulo César de Oliveira
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Ao comentar a disputa pela presidência da Câmara dos Deputados, Vargas disse entender que o governo não interfere nas questões administrativas que envolvem as eleições para o Poder Legislativo: “O ideal é que os partidos que compõem a coalizão que elegeu a presidente Dilma formem um bloco unitário na Câmara dos Deputados. Nossa posição é que o ideal seria um grande bloco”. Os deputados Eduardo Cunha (PMDB-RJ), Arlindo Chinaglia (PT-SP) e Júlio Delgado (foto), PSB-MG, concorrem ao cargo de presidente da Câmara, a ser disputado no início de fevereiro. Ainda segundo Vargas, relatos de insatisfações com algum cargo são encarados naturalmente. “Não conheço nenhum governo na face da terra que eventualmente não possa ter uma queixa, isso é dentro da normalidade”. O ministro também voltou a dizer que não é preciso criar outra CPI para investigar denúncias de corrupção na Petrobras. “Entendemos que em um país que tem Ministério Público que atua, CGU (Controladoria-Geral da União) que atua, um Judiciário que atua e uma Polícia Federal que atua, isso é muito mais eficiente e não há necessidade de CPI. Alguém aqui sustenta que esses quatro órgãos não estão sendo eficientes e atuantes no combate à corrupção? Se tem alguém que entende que elas não funcionam, que venham sustentar isso.” Para Vargas, essas instituições funcionam e estão sendo eficientes no combate à corrupção.

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