O Fórum Econômico Mundial que se encerrou em Davos, Suíça, debateu pela primeira vez a necessidade de medidas globais para combater a expansão do câncer. De acordo com Luiz Antonio Santini, diretor-geral do Instituto Nacional de Câncer (Inca), do Ministério da Saúde, o acontecimento “foi uma grande conquista”. Levantadas pelo Fórum Mundial de Oncologia, em outubro do ano passado, as perdas com tratamento, morte e invalidez atingem US$ 2 trilhões por ano, o que equivale a 1,5% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial. Para Santini (foto), o câncer vem se tornando cada dia mais um problema de saúde pública global. “Não é um problema, como se pensou durante muito tempo, restrito aos países desenvolvidos, às pessoas mais ricas ou de classe social alta. Na verdade, hoje o quadro não é esse”.