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Sequelas do segundo turno

Paulo César de Oliveira
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Nos bastidores, a saída de parte dos integrantes da executiva é vista como consequência de divergências políticas internas, intensificadas pelo apoio dado por Marina ao tucano Aécio Neves no segundo turno presidencial. A “readequação de tarefas” na Rede é vista como uma forma de fortalecer o processo de coleta de assinaturas para viabilizar a formação do partido. A intenção, de acordo com o grupo, é contar com integrantes com mais disponibilidade de tempo. A militância precisa de 32 mil assinaturas validadas pela Justiça Eleitoral para conseguir o registro. Até março, a sigla espera coletar 100 mil fichas de apoio para chegar com folga ao Tribunal Superior Eleitoral e se firmar como partido político em abril. “O próximo ano será importante para a Rede. A partir da obtenção do registro devemos ter convenções estaduais em maio e junho e um congresso nacional em agosto”, afirmou Margarido (foto). Novo governo, ideias velhas. Além das questões internas, o grupo realizou neste final de semana uma avaliação da conjuntura com a posse de um novo governo. “Um novo governo com ideias velhas”, critica. Pedro Ivo destaca que o grupo se recoloca com um projeto em busca do desenvolvimento sustentável, “independente ao atual governo”. Sobre a relação com partidos, ele afirma que a Rede não terá uma “postura linear com a oposição constituída pelo PSDB”, mas estará junto dos tucanos no que for benéfico para o país. “E separados no que não for coerente com nossa proposta”, afirmou. A intenção é manter a união com o PSB, o PPS e “os partidos que estiveram na coligação Unidos pelo Brasil”, que levou Marina Silva ao terceiro lugar na disputa pela Presidência neste ano

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