Baseado em 60 indicadores, agrupados em cinco categorias: “processo eleitoral e pluralismo”; “liberdades civis”; “funcionamento do governo”; “participação política” e “cultura política”, o documento destaca o Brasil com menor pontuação na categoria “participação política” e a maior em “processo eleitoral e pluralismo”. Cada país é dividido em quatro tipos de regime, dependendo da nota que recebe nos quesitos citados. Eles podem ser considerados democracias plenas, democracias falhas, regimes híbridos e regimes autoritários. A América Latina, o Leste Europeu e, em menor grau, a Ásia, frisa o estudo da EIU, concentram as democracias consideradas “falhas”. Na AL, só o Uruguai (17º lugar) e a Costa Rica (24º lugar) são consideradas “democracias plenas”. Cuba (127º lugar) é o único país apontado como “regime autoritário”. “Apesar do progresso na democratização da América Latina nas últimas décadas, muitos países da região têm democracias frágeis. Os níveis de participação política são geralmente baixos e as culturas democráticas, fracas. Tem havido também um retrocesso nos últimos anos em algumas áreas, como a liberdade de imprensa”, suscita a pesquisa.