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A expansão do negócio de franquia

O setor nacional de franquias aumentou a receita em 8,3% em 2016, em comparação a 2015, totalizando faturamento de R$ 151,24 bilhões. No ano anterior, o faturamento atingiu R$ 139,59 bilhões. O nível de empregabilidade subiu 0,2%, em um setor responsável por 1.192.495 empregos diretos no ano passado. Os segmentos que mais cresceram foram saúde, beleza e bem-estar (15,5%); serviços automotivos (11,6%) e moda (10,4%). Os dados são da Associação Brasileira de Franchising (ABF). O presidente da entidade, Altino Cristofoletti Junior (foto), atribuiu esse resultado positivo à utilização de outros canais de negócios pelo sistema de franchising, como a venda porta a porta e o comércio eletrônico (e-commerce). “Se há cinco ou seis anos, o foco era muito limitado à unidade física, à loja do franqueado, nos últimos anos os franqueadores começaram a utilizar outros canais no modelo de negócios”, disse.

 

Franquia atinge pouco o interior

A trajetória de queda da inflação e o aparecimento de sinalização de melhoria do consumo também contribuíram para o resultado, mas segundo Cristofoletti, os frutos decorrentes da reestruturação da economia serão observador de forma mais acentuada em 2017. Para este ano, a expectativa é de aumento do faturamento ainda em um dígito, entre 7% e 9%. Em 2016 o número de unidades de franquias em operação no Brasil também subiu (3,1%), passando de 138.343 pontos de venda para 142.593. De acordo com a ABF, as cidades de São Paulo e Rio de Janeiro concentram o maior número de unidades no país, com 13% e 6,6% do total, respectivamente. Houve redução em relação a 2015, quando os números eram 15,5% e 6,9%. A única cidade que não é capital incluída no ranking dos dez municípios com maior número de unidades é Campinas (SP), com participação de 1,6%.

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