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Carnaval de BH não foi suficiente para hotelaria

Mesmo com a presença de 1,5 milhão de foliões nas ruas da capital mineira, a hotelaria, que tem sofrido com a super oferta de leitos e ainda com o reajuste do ICMS sobre a conta de energia elétrica de 18 para 25% desde janeiro, não teve o que comemorar. Segundo dados divulgados pela Associação Brasileira da Indústria de Hotéis de Minas Gerais, ABIH-MG, a média da taxa de ocupação no período de Carnaval, de 6 a 9 de fevereiro, atingiu apenas 47,5%, ficando abaixo da ocupação estimada, que era de 60%. Segundo a presidente da ABIH-MG, Patrícia Coutinho (foto), boa parte dos foliões são moradores da capital e que tem como hábito hospedar/receber em casa os amigos.Além disso, os foliões também optaram por hospedar na região Centro-Sul da capital, o que prejudicou, por exemplo, os hotéis localizados na região da Pampulha. “O carnaval de Belo Horizonte está crescendo a cada ano, o que é muito positivo para a cidade e também para divulgação da capital mineira como destino, mas uma taxa de ocupação abaixo de 60% é insuficiente para que possamos cobrir os custos operacionais. Além disso, a ocupação não foi uniforme. Em várias regiões da cidade a hotelaria ficou vazia. Belo Horizonte, enquanto capital do estado, merece atrativos proporcionais a sua grandiosidade e a infraestrutura oferecida hoje, principalmente em termos de hotelaria. Diante desta realidade, fica aqui o pedido e a esperança para que no próximo ano tenhamos uma divulgação mais profissional do destino e com novos atrativos, pois só assim a hotelaria também conseguirá ser beneficiada pelo carnaval”, destaca Patrícia. Se comparado com o carnaval do ano passado, segundo dados da ABIH-MG, houve um crescimento de 10% em relação à taxa de ocupação que saltou de 36.74% em 2015 para 47.50% em 2016. Já diária média se manteve a mesma em torno de R$173,00

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