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Economia ainda em perigo

O número de pedidos de recuperação judicial em 2016 cresceu pelo menos 44,8% com relação aos de 2015, segundo dados da Boa Vista Serviço Central de Proteção ao Crédito e Serasa Experian. De acordo com a Serasa, o ano passado foi o que mais registrou requerimentos de reabilitação desde que a nova Lei de Falências entrou em vigor. Segundo o Indicador Serasa Experian de Falências e Recuperações, em 2016 foram feitos 1.863 pedidos de recuperações judiciais, 44,8% a mais do que em 2015, quando foram registrados 1.287 requerimentos. O índice da Boa Vista aponta um crescimento de 49,4% no total de pedidos de reabilitação. A quantidade de recuperações judiciais deferidas também teve aumento significativo no ano passado em relação a 2015: de 45% (para o Serasa Experian, que indica crescimento de 1.044 autorizações para 1.514) a 59,4% (na contagem da Boa Vista). As micro e pequenas empresas lideraram os requerimentos de recuperação judicial de 2016, com 1.134 pedidos, seguidas pelas médias (470) e pelas grandes empresas (259), destaca o Serasa Experian. O setor de serviços foi o que mais apresentou pedido de recuperação.

 

Falências em alta

Os pedidos de falência também subiram em 2016 em comparação a 2015. Segundo o Serasa Experian, foram feitas 1.852 solicitações no ano passado, um aumento de 3,9% em relação aos 1.783 do ano retrasado. O índice da Boa Vista é mais negativo: aponta crescimento 12,2%. Com relação às falências decretadas, a Boa Vista indica incremento de 14,7% de janeiro a dezembro de 2016. Já o Serasa Experian registra queda de 13%. Do total de pedidos de falência, 86% foi feito por pequenas empresas, 13% pelas médias, e 1% pelas grandes, aponta a Boa Vista. Já as decretações de falência atingiram as pequenas em 94% dos casos, e as médias nos 6% restantes. Tal como ocorreu com as recuperações judiciais, as empresas da área de serviços de serviços foram as que mais pediram falência, com 39% do total de requerimentos. Em seguida veio o setor industrial (37%) e o comércio (24%).

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