Duas empresas tradicionais de avicultura mineira foram recomendadas a não despacharem seus produtos para o exterior, sob o risco de eles não serem recebidos. O alto custo do retorno levou as empresas a aguardar mais alguns dias. A informação é do pecuarista Marcílio Magalhães (foto), nome indicado pelo governo para assumir o IMA, Instituto Mineiro de Agropecuária. Para ele, o maior prejuízo é na imagem dos produtos, já que muita gente, no Brasil e no exterior, pode resolver nunca mais comer carne brasileira. O setor agropecuário respondeu por 44,7% do PIB mineiro no ano passado, com um desempenho de R$ 91,2 bilhões. Pelo menos 20% do que é produzido vai para a exportação.