O governo é incompetente para administrar “Farmácia Popular”. O sistema já funcionou muito bem, segundo Modesto Araujo, dono da Drogaria Araújo, quando o ministro da Saúde era o peemedebista mineiro Saraiva Felipe. Na época, ele atendeu a um pedido da Abrafarma e criou o programa Farmácia Popular, que era gerido pela iniciativa privada, com sucesso. Modesto Araujo disse que quando o PT resolveu passar a coordenação do programa para os municípios, os problemas começaram, porque faltou competência e por isso a crítica em relação a fórmula do governo petista. O empresário disse que existe uma coisa que se chama gestão de estoque e o que vem acontecendo até então, é que ou os municípios compram medicamentos demais, que acabam se perdendo devido ao prazo de validade ou compram de menos e aí, nesse caso, faltam remédios. Modesto (foto) entende que o governo está certíssimo em terminar com o atual programa, como é administrado atualmente, e com a demagogia da ex-presidente Dilma, que acabou com a cobrança, pelas farmácias, dos 10% sobre o valor dos remédios. O governo arcava com os 90% restantes e isto era uma forma de controlar a distribuição e de conscientizar o usuário quanto a utilização correta dos medicamentos.
