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Blog do PCO

Na Usiminas as acusações continuam

O grupo siderúrgico latino-americano Ternium, parte do conglomerado italiano Techint, afirmou nessa sexta-feira que o ex-presidente da Usiminas, Rômel Erwin de Souza (foto), agiu ilegalmente e que o conselho de administração da empresa executivo. “A Ternium considera extremamente grave que um presidente interino esconda um documento estratégico e relevante do conselho, dê seguimento a negociações unilateralmente, viole as regras do estatuto social e descumpra seu dever fiduciário de forma intencional”, afirmou a Ternium em comunicado. A Ternium é parte integrante do grupo de controle da Usiminas. Souza foi destituído da presidência-executiva da Usiminas após votação por maioria do conselho de administração. Além da Ternium, votaram a favor da saída do executivo representantes de minoritários, dos funcionários e outros dois aprovados pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). O documento assinado por Souza é um memorando de entendimento redigido em 2016 e que discute o uso de recursos excedentes no caixa da subsidiária Usiminas Mineração (Musa). “O conselho (…) votou pela destituição do senhor Rômel de Souza porque não pode ser obrigado a manter no cargo um presidente no qual não tem confiança e que voluntariamente descumpre a lei e o estatuto”, afirma a Ternium no comunicado. Mais cedo, a Nippon Steel, que também integra o grupo de controle da Usiminas, defendeu Souza, afirmando que a destituição do executivo foi inválida, violando o acordo de acionistas e sem apresentação de razão legítima.

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