O mercado do luxo que nunca conheceu recessão, vai quebrar esse paradigma em 2020. O balanço do primeiro trimestre do conglomerado LVMH, dono de Louis Vuitton e Christian Dior e maior conglomerado de luxo do mundo, antecipa que a queda de faturamento é significativa. Já com diversas lojas e fábricas fechadas, o grupo comprou no ano passado a icônica rede americana Tiffany e registrou faturamento recorde de 53,7 bilhões de euros, com alta de 15% ante 2018. O ano histórico fez o controlador Bernard Arnault (foto) virar o terceiro homem mais rico do mundo. Em 2020, Arnault perdeu até agora quase 31 bilhões de dólares em patrimônio. Outras empresas do segmento de luxo devem sofrer: a projeção é de queda de 15% na Kering, dona da Gucci, e de até 50% na Burberry, cuja receita vem sobretudo da Ásia.
O luxo vê o lixo
