“O turismo não pede nem favores nem privilégios, mas respeito e reconhecimento”, preconizou Henrique Alves (foto), ministro do Turismo. O ministro e o presidente da Embratur – Instituto Brasileiro de Turismo, Vinicius Lummertz, as duas mais altas autoridades do país na área, falaram a uma plateia de 374 empresários, autoridades e líderes participantes do Almoço-Debate promovido pelo LIDE – Grupo de Líderes Empresariais. O evento, que teve como tema os “Projetos para o desenvolvimento do turismo brasileiro”, aconteceu ontem (26), no Hotel Grand Hyatt, na capital paulista. “Em um cenário de crise econômica e desvalorização cambial, o turismo é um dos poucos setores que consegue transformar desvantagens em vantagens, gerando receitas e empregos, ao injetar bilhões na economia”, salientou João Doria, presidente do Comitê Executivo do LIDE.
O Brasil é um dos líderes mundiais do turismo
O setor representa, atualmente, 3,7% do PIB, segundo o IBGE, empregando direta e indiretamente mais de 10 milhões de pessoas. Segundo a OMT – Organização Mundial do Turismo, no total, o segmento movimentou globalmente mais de US$ 1 trilhão no ano passado. Com câmbio favorável aos visitantes estrangeiros e ao turismo interno feito pelos brasileiros, além da realização de eventos de vulto internacional, como as Olimpíadas e Paralimpíadas Rio 2016, o governo federal aposta no aumento do fluxo de turistas. “O turismo cresce mais que a economia do Brasil”, salientou Henrique Alves. O ministro citou outros dados que revelam a magnitude do setor: o Brasil é a nona economia do turismo no mundo; o turismo é o 5º maior item da balança de exportações brasileiras; e o país tem o 3º maior mercado de aviação doméstica do mundo – 206 milhões de viagens domésticas foram realizadas em 2014, um recorde em sua série histórica. O Brasil também está entre as dez nações no mundo que mais sediam eventos com rotatividade internacional, sendo a única da América Latina nessa condição, segundo a ICCA – International Congress and Convention Association.