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Pedra de São Tomé real vai ganhar selo

Um trabalho inovador vai dotar o famoso quartzito do Sul de Minas (o de São Tomé das Letras) em produto com Identificação Geográfica do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). O potencial econômico do quartzito foi descoberto nos anos 1950 e sua exploração foi intensificada na década de 1970. Apesar disto, a Pedra São Thomé sempre sofreu com a concorrência desleal, o que implicava em prejuízos financeiros e de imagem para os produtores. Este cenário, no entanto, está sendo desanuviado com o processo em curso que busca a Identificação Geográfica (IG) da Pedra São Thomé, um processo capitaneado pelo Sebrae, em parceria com instituições como a Universidade Federal de Alfenas (Unifal) e a Associação das Empresas Mineradoras, Beneficiadoras e do Comércio de Quartzitos da Região de São Thomé das Letras (Amist). Os estudos do Sebrae mostraram que a IG deveria ser uma ação prioritária a ser implementada pela Amist, responsável pela extração e comercialização do mineral. Após a obtenção da IG, concedida pelo INPI, optou-se pelo registro como Denominação de Origem (DO), que especifica a qualidade do produto típico de uma região geográfica com características específicas. “De posse deste selo, as empresas passam a produzir de forma sistematizada e ficam blindadas contra produtos inferiores que se fazem passar como sendo da mesma origem”, explica o analista do Sebrae Minas, Luiz Carlos Caldeira Júnior. Para o presidente da Amist, Christiano Villas Boas, o selo de origem vai diferenciar definitivamente a qualidade e o grau de legalidade da nossa pedra uma vez que Pedra São Thomé só existe em São Thomé das Letras. Uma vez certificado pelo INPI, o nome “Pedra São Thomé” só poderá ser usado nas pedras extraídas dentro da área delimitada pela Amist, que engloba 15 pedreiras em São Thomé das Letras.

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