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Os desafios de 2021

Paulo César de Oliveira
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Bem, estamos com os dois pés no 2021. Meios sujos com as tragédias do 2020, mas prontos para enfrentar um período de dificuldades que certamente teremos à frente. O período de festas foi de reflexões e lembranças. Uma delas, se adaptada para nossa realidade, não pode ser esquecida pelos brasileiros. Quem não se lembra de uma campanha publicitária da Caloi, com uma, ou duas frases, bem marcantes. “Não se esqueça da minha Caloi” e “Cadê minha Caloi”, perguntavam crianças empunhando cartazes coloridos. Adaptando para nossa realidade, deveríamos sair todos às ruas, carregando cartazes, perguntando por nossa vacina. ”Não se esqueçam da minhas vacinas” e “Cadê minha vacina”, devem ser o mantra dos brasileiros neste ano. É hora de cobrarmos ações. De exigirmos aquilo que a Constituição nos assegura, o direito à saúde. Não podemos ficar sujeitos às convicções de alguns despreparados que se recusam, de forma inexplicável – ou será que não podem tornar públicas suas razões escusas- a aceitar a eficácia da vacina que o mundo civilizado já usa. Basta de negacionismos sem fundamentação. É razoável e até saudável a contestação, mas fundamentada cientificamente. Não por quem passou a vida sem pensar em nada e de repente, se apresenta como um grande entendido em tudo, incensado por um grupo de sabujos insensatos que, em outros tempos, não chegariam aos postos que ocupam. Mas sempre há tempo para mudar. E isto só acontecerá se cada um de nós assumir o seu papel na sociedade. Na vida não há espaços vazios. A omissão dos bons abre espaço para os maus, os despreparados. Precisamos, todos nós, governantes e governados, mudar nosso comportamento. É sempre bom nos lembrarmos dos grandes líderes mundiais. Gente como Churchill, que já citei aqui, que ao assumir o comandado do governo da Inglaterra em plena II Grande Guerra, afirmou com clareza ao povo que só tinha a oferecer “sangue, suor e lágrimas”. E foi assim que liderou a reação inglesa contra o nazismo e o início da recuperação do país no pós guerra. A nós faltam líderes. Os que tivemos recentemente eram líderes frágeis, sem consistência, com pés de barro. O que, acreditando nas promessas, o povo elegeu em 2018, não se mostra diferente. Jair Messias, infelizmente, vai se tornando, cada dia mais igual aos Chavez. Politicamente a Hugo Chavez, da Venezuela, que tanto combateu em seus discursos de campanha. Em suas análises, intelectualmente e culturalmente, ao pândego Chaves da série de televisão. Mas apesar de tudo, ainda é possível mudarmos o país. A sociedade precisa fazer sua parte. Cobrar dos políticos, e cobrar de si mesmo, mais ações, mais responsabilidades com o país. O lucro, não se esqueçam, só vale a pena e só é possível com a população bem assistida e saudável.

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