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Blog do PCO

A crítica vai mais pesada, fora dos padrões

O senador, Renan Calheiros (PMDB-AL), retomou a contundência de suas críticas à presidente Dilma. Ele classificou como “ridícula” a decisão da presidente de quebrar uma tradição e não fazer pronunciamento em rede nacional de rádio e TV, no 1º de Maio, Dia do Trabalho. “Essa coisa da presidente não poder falar no dia 1º porque não tem o que dizer é ridícula, ridícula. Isso enfraquece muito o governo”, afirmou ontem, logo depois de sugerir a criação de um pacto pelo emprego. A presidente decidiu cancelar sua fala com medo de manifestações e panelaços, optando por divulgar vídeos pelas redes sociais nesta sexta-feira. Renan (foto) avançou nas críticas, afirmando que “não há nada pior do que a paralisia, a falta de iniciativa e o vazio”. Também disse que, no Brasil, existe democracia para deixar “as panelas falarem”. “Nós precisamos todos ouvir o que as panelas dizem. O que nós não podemos deixar de ter no país é iniciativa, é ter o que dizer. Certamente a presidente não vai falar porque não tem o que dizer”, continuou.

 

PMDB também toma pancada de Renan

Na tentativa de melhorar as relações com o PMDB, e com seus dois líderes, Renan Calheiros e Eduardo Cunha, presidente do Senado e da Câmara Federal, respectivamente, a presidente entregou a coordenação política de seu governo a Michel Temer, seu vice. Temer, que preside o PMDB, ainda não conseguiu exercer sua missão. Nessa sexta, Renan disse que o partido tem o papel de dar fundamento programático à coalização de governo. E disparou: “O pior papel que o PMDB pode fazer é substituir o PT naquilo que tem de pior, que é o aparelhamento do Estado. O PMDB não pode transformar sua participação no governo em uma articulação de RH para distribuir cargos e boquinhas. Isso tudo faz parte de um passado do Brasil que nós temos de deixar para trás”.

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