Logo
Blog do PCO

A disputa municipal está começando

O mês de julho está acabando e agosto está chegando na semana que se inicia. É quanto começam a correr os prazos eleitorais. ´A pandemia do novo coronavírus continua uma incerteza no mundo que se apressa em descobrir uma vacina para que a retomada das atividades possa ser feita com segurança. Mesmo assim, com tantas incertezas, a política municipal começa a esquentar com a possibilidade da realização das eleições municipais em novembro, se não houver outra mudança por causa da pandemia. Em Belo Horizonte o atual prefeito vai para a reeleição ainda com chances, mas não as mesmas de três meses atrás. Os analistas já apontam para um segundo turno e o nome do deputado federal Lafayette Andrada (foto), do Republicano, desponta como forte concorrente. Ele anuncia, nos próximos dias, os partidos que vão apoiá-lo. A candidata do PSDB, Luiza Barreto (foto), em pesquisa realizada na semana passada, mostrou crescimento qualitativo importante. O presidente do CDL de Belo Horizonte, Marcelo Souza e Silva (foto), pelo bom trabalho que vem desenvolvendo tem seu nome lembrado para a disputa. O deputado João Vítor (foto) tem apoio de um grupo de empresários que não querem ver a reeleição do prefeito. O deputado Bruno Engler (foto) anuncia que terá o apoio do presidente Bolsonaro que virá a BH para confirmar seu apoio. O importante é que os candidatos apresentem um plano de governo para Belo Horizonte. A cidade precisa de muitas obras estruturantes em todos os níveis. São ainda os primeiros passos de uma disputa sem semelhança com qualquer outra, em função das crises sanitária e econômica no país. O pouco tempo de campanha, sem os contatos físicos que são a tônica das disputas municipais, onde eleitor e candidato estão muito próximos, será um grande desafio para a consolidação de candidaturas pouco conhecidas. Outra barreira a ser superada pelos candidatos será a disposição do eleitor de comparecer para votar e, indo até a seção eleitoral, votar em alguém. Na Justiça Eleitoral a previsão é de altos índices de abstenção e de brancos e nulos. Como em 2018, esta será uma disputa com forte influência das redes sociais, mesmo em municípios menores. Será, enfim, uma disputa diferente, com a qual teremos que começar a nos acostumar. E uma eleição com muito, mas muito mesmo, trabalho para a Justiça Eleitoral que precisará conter as trapalhadas virtuais. Servirá de experiência para a de 2022.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *