Estamos no início de junho e as eleições presidencial e estaduais, estão, ao que parece, irremediavelmente polarizadas. Lula e Bolsonaro disputam passo a passo à presidência da República. Imaginem que, há quatro anos, Bolsonaro ganhou do candidato de Lula, Fernando Haddad, porque o povo não queria mais saber de Lula e do PT, envolvidos em tanta corrupção. Bolsonaro foi vítima de um atentado, em Juiz de Fora, atingido por uma facada no dia 6 de setembro, que causou uma enorme comoção nacional, que praticamente garantiu sua eleição. Agora, indicam as pesquisas, muitos, a maioria talvez, querem a saída de Bolsonaro e indicam que votarão em Lula para tirar o antes festejado capitão da guerra contra a corrupção. Na semana passada o ex-presidente Michel Temer (foto) – que muitos pensaram em ter como terceira via, mas recentemente disse a mim que já foi presidente da República e não tem porquê ser candidato agora – voltou a dizer que ainda tem chance de consolidação de uma candidatura alternativa. Agora, depois de muitas brigas internas no PSDB, que inviabilizaram a candidatura de João Doria, o nome que parece viável para entrar na disputa, quebrando a polarização e atraindo os votos dos insatisfeitos- não podemos nos esquecer de que Lula e Bolsonaro têm altos índices de rejeição- é o a senadora peemedebista Simone Tebet. Ciro, o insistente, mostram as pesquisas, é carta fora do baralho. Em Minas, disputa também está ente dois candidatos, mas com uma polarização menos radicalizada, pois o governador Romeu Zema lidera todas as pesquisas, mesmo com Lula apoiando o ex-prefeito da capital. (Foto reprodução internet)
A eleição está chegando
