Recordando Tancredo Neves (foto) ao deixar o Governo de Minas para disputar, com o falastrão Paulo Maluf, a presidência da República no Colégio Eleitoral: a hora é de profissionais. A hora agora também é dos profissionais. Não do político profissional de hoje, que se elege sem compromissos com os interesses do país. Seus compromissos são com seus interesses, suas ações são voltadas para concessão de favores que lhes rendam votos. São incapazes de dialogar. Negociam todo o tempo. Dá saudades dos velhos políticos mineiros como Milton Campos, Tancredo, Magalhães, Hélio Garcia, do paulista Ulisses Guimarães, só para ficar em alguns, que sabiam dialogar, ceder e endurecer, dependendo do interesse do país. Como homens com este espírito fazem falta num momento como o país vive hoje, onde a falta de paciência e interesse em dialogar, buscar o consenso, criam terreno fértil para que o radicalismo prospere, colocando em risco a paz econômica e social e, por extensão a democracia no país. É preciso mudar a política brasileira. Precisamos, e isto só o eleitor pode fazer, eleger quem compreenda que o diálogo, o consenso, a firmeza com discernimento, são os caminhos para o encontro de soluções para as mais intrincadas situações. O Brasil se carece de líderes assim em todas as áreas. Na política então… Por isso é animador assistir a ascensão de Rodrigo Pacheco, presidente do Senado, e Luiz Tadeu Martins Leite, o Tadeuzinho, presidente da Assembleia de Minas. Dois políticos jovens, com o perfil conciliador, de diálogo, como o de velhos políticos mineiros que tanto ajudaram o país em momentos de dificuldades como os que atravessamos agora. (Foto/reprodução internet)
A hora é de profissionais
