Bom, vamos entrando na reta final do processo eleitoral. Até próxima sexta-feira, 5, os partidos têm que realizar as suas convenções e definir quem será candidato. Antes disto, amanhã, o senador mineiro Carlos Viana (foto) se encontra com Bolsonaro para decidir se vai mesmo ser candidato ao governo de Minas, menos para vencer, o que é quase impossível mais para dar um palanque mineiro ao presidente. Quem vai decidir se Viana será candidato pelo PL é o governador Zema com que Bolsonaro quer dividir palanque. Se aceitar, Viana, que já foi o queridinho, fica fora. Até sexta, muitos candidatos Brasil afora têm também que escolher os seus vices, mesmo em candidaturas presidenciais. Todas estas dúvidas apenas comprovam o que vimos falando aqui: estamos brincando de fazer política. Há, nos partidos, mais preocupação em torrar os recursos do fundo partidário do que realmente disputar cargos. Por isso são formadas chapas sem qualidade, com nomes que são apenas número, sem qualquer proposta, sem qualquer chance de vitória. Ito vai ficar evidenciado a partir do dia quinze, quando será aberta a temporada de campanha nas ruas, com caminhadas, distribuição de material e, também na internet. Finalmente, em 26 d agosto, começam os programas eleitorais no rádio e na televisão. Até 29 de setembro, dois dias antes das urnas, teremos o tradicional desfilar de candidatos sem propostas, a criticar os adversários e a prometer mundos e fundos aos mais pobres. Isto sem falar nos eu prometem acabar com a violência e as desigualdades no país. Propostas vazias, sem consistência e sem viabilidade. Enquanto isto, nossas crises vão se agravando. (Foto reprodução internet)
A hora está chegando
