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Advogado diz que Procuradoria anda muito esquecida

Os advogados de defesa do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), reiteraram, nesta quarta-feira (13), ao Supremo Tribunal Federal (STF) pedido para arquivar inquérito da Operação Lava Jato. A defesa alegou que a acusação da Procuradoria-Geral da República (PGR) não tem indícios mínimos de autoria. Cunha (foto) foi citado em depoimento de delação premiada do doleiro Alberto Youssef. De acordo com o advogado Antônio Fernando de Souza, ex-procurador-geral da República, a PGR não anexou ao pedido de abertura de inquérito trecho do depoimento no qual Youssef afirma que nunca teve contato com Eduardo Cunha e não vivenciou os fatos que relatou. Em depoimento de delação premiada, Youssef informou que o empresário Júlio Camargo, um dos delatores do esquema de desvios na Petrobras, disse a ele que Cunha apresentou requerimentos em uma comissão da Câmara dos Deputados para investigar as empresas Toyo e Mitsue, que teriam deixado de pagar propina. Para a defesa de Cunha, a procuradoria “esqueceu” de transcrever o trecho no qual o doleiro enfatiza as circunstâncias em que ouviu os supostos fatos. “Isso é fundamental para a correta valoração das informações prestadas”, destacou o advogado.

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