Em busca do apoio dos empresários mineiros, o pré-candidato do PSDB à presidência da República, Geraldo Alckmin, acredita que, se eleito, vai encontrar um Congresso Nacional fragmentado, e será necessário usar a força do voto para aprovar as reformas política, tributária e da Previdência nos primeiros seis meses de governo. Alckmin também defendeu, no Fórum das Entidades Empresariais de Minas Gerais, ontem, em Belo Horizonte, a redução dos partidos políticos, que para ele, viraram empresas vergonhosamente financiadas com dinheiro público. O “nosso desafio”, segundo Alckmin, “é uma agenda de competitividade, uma vez que o Brasil tornou-se um país caro e que saiu das grandes cadeias de competição no mundo”.
Parceria tucana
Uma parceria entre Geraldo Alckmin e Antonio Anastasia promete fazer justiça ao estado, segundo Alckmin, que acrescentou que “vai suar a camisa para ser presidente da República para fazer uma grande parceria e fazer justiça a Minas Gerais. Alckmin disse que investirá nas rodovias que cortam o estado, nos recursos hídricos, com ênfase ao Rio São Francisco. Anastasia, que acompanhou todos os passos de Alckmin na cidade, frisou que Minas perdeu nos últimos anos uma fábrica de automóveis, uma de amônia e outra de acrílico por falta de apoio do governo federal. O evento, promovido pelas entidades empresariais de Minas aconteceu no Teatro Sesiminas.
Setor produtivo quer ter voz na solução dos problemas do país
Dispostos a ouvir as propostas dos principais candidatos ao governo de Minas e à presidência da República, o Fórum das Entidades Empresariais de Minas Gerais, começou essa maratona ouvindo o ex-governador de São Paulo e pré-candidato do PSDB ao Palácio do Planalto, Geraldo Alckmin. O presidente da FIEMG, Flávio Roscoe, ressaltou, no entanto, que quem empreende, gera emprego e riqueza no país, deve ser reconhecido como tal pelo Governo. O líder empresarial também conclamou os próprios empresários a tomarem lugar de destaque na sociedade na busca pela solução dos problemas do Brasil. Roscoe acrescentou que “precisamos sair e ajudar nossa sociedade. Indignar-se dentro de casa ou empresa, não resolve”.