A nova amizade firmada entre o presidente Jair Bolsonaro e os partidos do chamado centrão rendeu a eles a indicação de nomes para órgãos públicos e empresas estatais que gerenciam R$ 110 bilhões anuais. A mais recente indicação é para a Secretaria de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde. O professor da UFPB (Universidade Federal da Paraíba) Arnaldo Correia de Medeiros foi nomeado para o cargo por indicação do PL. Foram 11 indicações em apenas um mês. Mas- sempre tem um mas- o recém-nomeado presidente do Banco do Nordeste, Alexandre Cabral (foto), irritou os parlamentares do centrão. Ele é alvo de investigação conduzida pelo Tribunal de Contas da União (TCU), sob suspeita de irregularidades no período em que comandou a Casa da Moeda. Ontem, 24 horas depois de tomar posse, ele foi demitido e substituído por Antônio Jorge Pontes, diretor Financeiro da instituição que assume a direção do banco interinamente.
Amigos, amigos, centrão à parte
