A aguardada aposentadoria do ministro Luís Roberto Barroso (foto/reprodução internet), antes do prazo legal, foi anunciada por ele nesta quinta-feira. Barroso ficou por 12 anos na Corte e a decisão, segundo ele, vinha sendo amadurecida desde sua saída da presidência do tribunal. Imediatamente após o anúncio, foi iniciada uma intensa movimentação nos bastidores do governo e do Judiciário. Em seu comunicado, Barroso disse que “é hora de seguir novos rumos. Não tenho apego ao poder e gostaria de viver a vida que me resta sem as responsabilidades do cargo. Os sacrifícios e os ônus da nossa profissão acabam se transferindo aos familiares e às pessoas queridas”.
A aposentadoria de Barroso estava prevista inicialmente para 2033, quando ele completaria 75 anos. O ministro afirmou que fará um “retiro espiritual” ainda este mês para definir os detalhes da saída, mas já comunicou sua intenção de deixar o cargo ao presidente Edson Fachin e a ministros do STJ.
Estão de olho na vaga, o senador mineiro Rodrigo Pacheco, o presidente do TCU, Bruno Dantas, e o ministro da CGU, Vinícius Carvalho, além do advogado-geral da União Jorge Missias, considerado o nome preferido do presidente Lula.
