Em mais uma sabatina ontem na Assembleia Legislativa, a segunda, desde que assumiu a presidência da Cemig, Cledorvino Belini (foto), passou boa parte do tempo explicando aos deputados os motivos que levam o governo a colocar a estatal como uma das principais na lista das privatizações. Um dos argumentos é o que o lucro de R$ 2,9 bilhões nos primeiros seis meses de 2019 justificava a sua venda. Mas Belini explicou que o lucro efetivo na realidade foi de R$ 900 milhões, ainda assim, o dobro em relação ao mesmo período do ano passado. Ele ponderou que a Cemig precisa de investimentos acima de R$ 20 bilhões e a empresa não tem esse recurso. Além disso, Belini falou dos muitos problemas de gestão encontrados por ele quando assumiu a estatal.