Apoiadores do deputado federal Jair Bolsonaro (foto) não pouparam esforços para recebê-lo ontem, no aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins. Gritando palavras de ordem, fazendo selfs, gritando o nome do pré-candidato à presidência da República pelo PEN e até o carregando por alguns metros, os manifestantes seguiram Bolsonaro até um carro de som, ainda no aeroporto, para que ele pudesse discursar. Para agradar a plateia, Bolsonaro prometeu até fazer uma saída para o mar para Minas Gerais (alguém deve mostrar a ele o projeto do mereduto de Nelson Thibau) e disse que se eleito vai nomear muitos militares para o seu ministério. Usou, em sua fala, algumas frases que mostram bem o seu pensamento.
O que pensa Bolsonaro?
Polêmico, o político expõe suas ideias, caso chegue à presidência da República: “Se o Estado bota uma arma na cintura de vocês ou um fuzil no peito, é para usá-lo” e “O combate à violência vai começar por aí, dando retaguarda jurídica aos nossos homens e mulheres da segurança pública para que eles possam trabalhar. E se matar preciso for, que mate”. Para arrematar “Vai ter dia dos pais e dia das mães. Não tem esta historinha de família multicultural. A maioria tem que fazer valer a sua condição e nós somos a maioria”. Bolsonaro foi o primeiro convidado do projeto Pensando o Brasil, da Universidade Fumec, que vai entrevistar pré-candidatos à Presidência da República e ao Governo do Estado de Minas Gerais para as eleições de 2018.