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Campanha presidencial começa por Minas

Minas, segundo maior Colégio Eleitoral do país, é o alvo dos dois candidatos que realmente estão disputando as eleições. Amanhã, quando será aberta oficialmente a temporada de campanha nas ruas, Jair Bolsonaro estará em Juiz de Fora, cidade onde sofreu um atentado a faca, perpetrado por um psicopata que, para muitos analistas, o ajudou na vitória em 2018. Lula deve vir na quinta-feira a Belo Horizonte participar de um ato na Praça da Estação, no centro da cidade. Os outros candidatos- 14 ao todo foram escolhidos pelos partidos e precisam registrar as candidaturas até o final da noite de hoje- não têm ainda agenda de campanha definida. O que começa hoje é a campanha nas ruas, com uso de som, comícios, distribuição de material de propaganda, instalação de comitês, etc. No rádio e na televisão, a “hora do click” como ficou conhecido o horário eleitoral, só começa no dia vinte e seis, na outra semana. Mas a expectativa maior de todos é realmente pelo início da campanha nas ruas. O que preocupa a todos é possibilidade- quase certeza mesmo- de conflitos e violência entre apoiadores – pagos ou não- dos dois principais candidatos ou, dos reais candidatos, como queiram. A radicalização dos discursos e a perigosa radicalização provocada pela mistura de política com religião, puxada pela campanha de Bolsonaro, preocupa aos responsáveis pela segurança em todo o país e à Justiça Eleitoral. O uso das redes sociais para estimular a violência coloca o TSE vigilante, anunciando punição aos que estimularem violência e veicularem ofensas e falsas denúncias contra adversários e autoridades. Fora esta nuvem de violência pairando sobre a disputa eleitoral, outro fato preocupa os analistas políticos. O total desinteresse, desprezo mesmo para a disputa dos cargos legislativo. Nosso eleitorado desconhece a importância do Legislativo e se fixa apenas na disputa pela presidência, governos estaduais e, quando é a época, prefeituras. Atribuem poderes imperiais aos chefes de Executivos e colocam nos Legislativos, não raramente, o eu de pior há na política. O resultado deste comportamento estamos assistindo já há longo tempo no país. Juízo é o mínimo que se pede a eleitores e candidatos nesta campanha. Tem muita gente interessada no tumulto e na violência. (Foto reprodução internet)

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