Se você não leu, vale a pena fazer uma leitura na carta que Jô Soares enviou ao presidente Jair Bolsonaro, sobre o que é nazismo, publicada na Folha/Uol. Na carta, em que assina “influencer analógico”, Jô aconselha ao presidente não se deixar influenciar por certas palavras e cita como exemplos, entre outros: “quando chegar a um prédio e o levarem para o elevador social, entre sem receio. Isso não fará do senhor um trotskista fanático; a expressão ‘no pasarán!’, utilizada por Dolores Ibárruri Gómez, conhecida como ‘La Pasionaria’, não era uma convocação feminista para que as mulheres deixassem de passar as roupas dos seus maridos; quanto à palavra ‘social’, ela consta até no seu partido”. Jô Soares encerra dizendo que gostaria de convidar o presidente para a seu espetáculo, mas que surgiu um “dilema impossível de resolver. Claro que eu o colocaria na plateia à direita. Assim, o senhor, à direita, me veria no palco à direita. Só que, do meu lugar no palco, eu seria obrigado a vê-lo sempre à esquerda”. Vale a pena ler na íntegra.
Carta de Jô ao presidente Jair Bolsonaro
