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Chefes dos Três Poderes em ato pró-democracia

Discursos e frases de efeito marcaram ato no Congresso Nacional para lembrar os ataques à democracia que aconteceram em 8 de janeiro do ano passado. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (foto/reprodução internet), também aproveitou para anunciar a retirada dos gradis ao redor do Congresso Nacional, instalados desde a invasão aos prédios dos Três Poderes. Segundo ele, “é chegada a hora, de um ano após esta tragédia democrática, de abrir o Congresso Nacional para o povo brasileiro. Retirar essas grades que circundam o Congresso Nacional, para que todos tenham compreensão de que esta casa é a casa deles, do povo, de representantes eleitos”. Mas o que chamou a atenção durante a cerimônia foi o lugar que coube aos militares. O ministro da Defesa, José Múcio, e a cúpula das Forças Armadas foram alocados na penúltima fileira de autoridades.

Discursos

O presidente Lula afirmou que “não há perdão para quem atenta contra a democracia”. Segundo ele, “todos aqueles que financiaram, planejaram e executaram a tentativa de golpe devem ser exemplarmente punidos. Não há perdão para quem atenta contra a democracia, contra seu país e contra o seu próprio povo. O perdão soaria como impunidade. E a impunidade, como salvo conduto para novos atos terroristas”. Em seu discurso, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, disse que “neste ato que celebra a maturidade e a solidez de nossa República, digo a todos os brasileiros que os Poderes permanecem vigilantes contra os ‘traidores da pátria’, contra essa minoria que deseja tomar o poder ao arrepio da Constituição.” Já o presidente do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso classificou o 8 de janeiro, que classifica como “dia da infâmia”. Para ele, “Banalizou-se o mal, o desrespeito, a grosseria, a agressividade, a falta de compostura. Passamos a ser mal vistos globalmente. O Brasil que deixou de ser Brasil. Porém, a despeito de tudo, as instituições venceram e a democracia prevaleceu”, afirmou o presidente do STF. 

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