A operação de busca e apreensão na casa de Carlos Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (foto/reprodução internet), tomou conta dos noticiários e das publicações nas redes sociais. Das muitas notícias, uma, de que Bolsonaro e os filhos fugiram de barco com a chegada da Polícia Federal, alimentou boatos do envolvimento do ex-presidente no uso da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para espionar seus adversários, com uma Abin paralela. Para tentar pôr fim à boataria, Bolsonaro compartilhou em suas redes sociais um vídeo em que aparece ao lado do filho Carlos, durante a operação deflagrada pela PF. No vídeo, ele está do lado de fora da casa de praia da família, em Angra dos Reis. A postagem, segundo o ex-presidente, foi para desmentir a fake News, de que ele teria se escondido e chamou a operação como sendo da “Gestapo (PF) de hoje”. A expressão caiu no gosto dos bolsonaristas que passaram a chamar a Polícia Federal de “Gestapo tupiniquim”.
Bolsonaro campeão das lives
Interrompidas há mais de um mês, as lives semanais do presidente Lula (batizadas de “Conversa com o presidente”) têm futuro incerto em meio às estratégias de comunicação da Secom. Adotado em junho, o modelo reproduziu aquele em que Jair Bolsonaro endereçava mensagens ao país semanalmente. Na versão de Lula teve audiências bem menores que as do antecessor. Na última exibição, em 19 de dezembro, foram apenas 46 mil visualizações no canal de Lula no YouTube. A última live de Bolsonaro teve mais de 200 mil visualizações no Youtube e mais 150 mil por outras plataformas, simultaneamente.