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Conversar pelas redes é melhor

O ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, Edinho Silva, disse que a presidente Dilma Rousseff deve intensificar o diálogo com a população por meio das redes sociais. Ele informou que a comunicação por meio dos veículos tradicionais vai continuar ocorrendo, mas esse “caminho” das plataformas online não tem mais volta. Em referência aos vídeos que postados na internet para marcar o Dia do Trabalho, no primeiro ano em que Dilma não usou a cadeia nacional de rádio e TV para se pronunciar, Edinho Silva voltou a dizer que o motivo da mudança não foram os panelaços que ocorreram no pronunciamento de 8 de março. “A presidente não está fora do rádio nem da TVs nem dos jornais nem das revistas. Ela se comunica cotidianamente, utilizando esses instrumentos de comunicação. O que a presidente tem feito, e fez no dia 1º de maio, foi priorizar a comunicação por meio das redes sociais, valorizando um modal de comunicação. Isso não significa que os demais não serão utilizados.”

 

Dilma ficou fora do programa por decisão pessoal

Em café da manhã com jornalistas no Palácio do Planalto, o ministro falou ainda sobre o panelaço que ocorreu nessa terça (5) em cidades brasileiras durante o programa do PT. “Numa democracia é bom que a gente possa conviver com a diversidade do pensamento de forma tolerante. O que é ruim para a democracia é o ódio quando você tem uma manifestação diferente daquilo que você pensa. Ontem o PT mostrou o que ele pensa, mostrou seu posicionamento, como os demais partidos também têm o direito de mostrar. Isso é bom pra democracia.” Edinho Silva (foto) disse que a decisão de a presidente não ter tido uma participação maior no programa partidário foi tomada por ela em conjunto com o partido e que a fala do ex-presidente Lula da Silva não compromete a aprovação do ajuste fiscal. “O programa do PT é uma atribuição do partido. Decisões de conteúdo, formato são decisões do partido, o governo não tem que se posicionar. O governo é do PT, mas é também de coalizão. O que prevalece enquanto governo é pensamento construído como coalizão”, disse, em referência aos demais partidos da base aliada. Na opinião do ministro, desde a Constituição Federal de 1988 nunca se exercitou tanto esse modelo de coalizão, que tem gerado benefícios para a democracia. “Conviver com diversidade não é ruim para democracia. Mas as pessoas não são robôs, que ouvem: ‘Agora você vai pensar assim’. Elas têm histórias de vida, se posicionaram. O enquadramento [de opiniões] é ruim, melhor é o diálogo, construir posições”, declarou. Ele lembrou ainda que a agenda de Dilma Rousseff tem se voltado prioritariamente para a construção de um plano “arrojado” de investimentos em infraestrutura, que será lançado, no mais tardar, no início do mês de junho.

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