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Crise começou com Constituição de 1988 segundo Mourão

“A crise econômica brasileira começou com a Constituição de 1988, foi ela que engessou orçamento público e estabeleceu direitos sem especificar como eles serão garantidos”. A análise é do vice-presidente Hamilton Mourão (foto), que deu a sua versão da grave crise econômica brasileira para empresários mineiros, ontem, no Sesiminas. Para ele, a retomada da economia passa pelas reformas, que se não forem aprovadas, o país poderá, no próximo ano, ter despesas maiores do que as reservas da União. O Estado hoje é caro e burocrático e por isso a necessidade, segundo ele, de se ter disciplina fiscal e priorização dos gastos, além da reforma Previdenciária e a liberalização econômica. A abertura da economia, nesse caso, deve ser gradual e continua e por isso, pediu paciência aos empresários.

 

Economia mineira precisa de impulso

O presidente da Fiemg, organizador do encontro entre Mourão e os empresários mineiros, falou das dificuldades da economia mineira após o rompimento das mineradoras em Mariana e Brumadinho. Roscoe entende que é necessário um impulso para não paralisar o setor extrativo, porque a sociedade depende dele. Ele lembra que “todo mundo atual deriva de minério, das roupas que vestimos às cadeiras que sentamos. É necessária uma retomada responsável da atividade”. Ele também avisou ao vice-presidente que “toda a indústria mineira aguarda ansiosamente para que este futuro possa se tornar realidade. Está totalmente sintonizado com os anseios da classe empresarial mineira principalmente da classe industrial”.

 

Zema diz que Brasil andou para trás

Os governadores estão trabalhando com as bancadas federais para ajudar na aprovação da reforma a Previdência. O governador Romeu Zema (Novo) disse que todos os governadores sabem o quanto as reformas são necessárias, tanto em Minas, quanto no Brasil, e por isso eles têm trabalhado neste sentido. Zema argumenta que nos últimos anos o país não apenas ficou estacionado, como também andou para trás. “Precisamos reverter esta direção e o Governo Federal, com sua pauta liberal, está totalmente neste contexto”, afirmou o governador, que reafirmou o seu apoio à reforma ontem, ao vice-presidente Hamilton Mourão.

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