Jair Bolsonaro (foto), em sua primeira entrevista após ser eleito, anunciou a intenção de “privatizar ou extinguir” a TV Brasil, criada em 2007, no segundo governo Lula. Bolsonaro mencionou que o canal “tem traço de audiência” e um custo anual de R$ 1 bilhão. Ainda nesse campo, o papel da TV Record, também, é motivo de especulação, já que foi por Bolsonaro citada como aquela de “jornalismo isento”, uma deferência que não fez a nenhum outro canal. A Globo, na estreia da 11ª temporada de “Amor & Sexo”, registrou os seus números de audiência mais baixos, alimentando a tese do boicote. Mas o que mais instiga é o tema da regulamentação dos serviços de vídeo por demanda, ou streaming (como o da Netflix), que pode vir a ganhar sua primeira legislação, ainda neste final do governo Temer. Futuramente, no governo Bolsonaro, a obrigação, ou não, de cotas para a produção brasileira, tal como existe na TV paga deverá, também, ser discutida.
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