Boa parcela do mundo político independente e os jornalistas de boa memória estranharam a indecisão de Aécio Neves (foto) de contradizer o presidente Bolsonaro na afirmação de que houve fraude nas eleições em que Dilma Rousseff o derrotou. Aécio manteve horas de silêncio, e só se manifestou depois que o presidente do PSDB, Aloysio Nunes, o fez de público. Não pegou bem a matreirice do político mineiro. Para recordar: na mesma noite da apuração do segundo turno, em novembro de 2016, em rede nacional de televisão, o candidato derrotado Aécio Neves telefonou para a presidente Dilma Rousseff, reconhecendo a vitória da antagonista. É por essas e por outras que o neto do presidente Tancredo Neves só vem perdendo o pecúlio político que ainda lhe resta. Até prova em contrário, a urna eletrônica – introduzida na época em que presidia a Justiça Eleitoral um notável mineiro, o jurista Carlos Mario Velloso – é imune a fraudes. Só pensa em contrário aqueles que, muito antes do pleito de 2022, já anteveem a derrota e buscam o bode expiatório para conturbar o cenário político brasileiro. (Foto reprodução Internet)
Desnudando a verdade
