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Dilma é contra terroristas

A presidente Dilma Rousseff reiterou ontem (15) seu repúdio aos ataques terroristas ocorridos em Paris na sexta-feira (13), na abertura da reunião de líderes do Brics, que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. “Expresso o meu mais veemente repúdio, que é também o de todo povo brasileiro, aos atos de barbárie praticados pela organização terrorista Estado Islâmico que levaram morte e sofrimento a centenas de pessoas de várias nacionalidades em Paris, na sexta-feira passada. Essas atrocidades tornam ainda mais urgentes uma ação conjunta de toda comunidade internacional no combate sem tréguas ao terrorismo”, disse a presidenta em Antália, na Turquia. Dilma participou do encontro do Brics que precedeu o início da décima Cúpula do G20, que reúne as principais economias avançadas e emergentes do mundo. A reunião da cúpula termina hoje (16). No sábado (14), Dilma enviou uma carta ao presidente francês, François Hollande, em que expressou a solidariedade do governo brasileiro ao povo e ao governo da França e condenou os atentados de forma veemente. “Estou certa de que a nação francesa saberá enfrentar com altivez e determinação esse momento difícil, e dele sairá mais forte e coesa. Hoje, somos todos franceses”, disse, na carta.

 

Unidade contra riscos econômicos

A presidente Dilma Rousseff defendeu ontem (15) o compromisso do grupo do Brics, que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, de trabalhar pela redução dos riscos “que a economia global continua a enfrentar”. O encontro dos líderes do bloco antecedeu o início da décima Cúpula do G20, que reúne as 20 principais economias avançadas e emergentes do mundo. A presidente ressaltou que, no âmbito do G20, o Brics deve trabalhar para que os países priorizem os investimentos em infraestrutura, a redução da volatilidade dos mercados globais, a necessidade de reforma das instituições financeiras e o combate à pobreza e às desigualdades como temas importantes para os países em desenvolvimento. Dilma destacou que o grupo do Brics teve resultados “muito expressivos” em 2015 com a concretização do Novo Banco de Desenvolvimento e do Arranjo Contingente de Reservas, que, segundo ela, deve impulsionar a ampliação da agenda de cooperação e a consolidação da parceria econômica do bloco. A presidente ressaltou ainda que o Brics “continuará a ser uma força positiva para a retomada do crescimento global nos próximos anos” e reiterou o empenho de tornar realidade os compromissos da reforma do Fundo Monetário Internacional (FMI), assumidos em 2010, “em prol de uma governança econômico-financeira global mais equilibrada e representativa, com maior participação dos países emergentes e em desenvolvimento”.

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