As dívidas que os estados têm com o governo federal são realmente impagáveis. Mesmo com toda conversa que vem acontecendo nos últimos meses, numa encenação que, no caso de Minas, envolve o governador Romeu Zema, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (foto/reprodução internet), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e multidões de assessores, não se vislumbra uma solução possível e efetiva. Fala-se muito, propostas inviáveis são lançadas e nada se resolve numa perda de tempo sem fim. A mesma situação acontece com os outros estados. Mas a situação não pode ficar pendente e, também não adianta ficar culpando governos passados pela dívida acumulada. Uma solução há de ser encontrada. Provavelmente uma solução técnica, sem a pirotecnia da política. Uma solução que acomode a situação jurídica e não prejudique o funcionamento dos Estados. Outra pendência que precisa ser resolvida logo, e há conversações programadas para esta semana, envolve os três Poderes que andam às turras, travando a solução de assuntos importantes para a população e colocando em risco a democracia. Lula articula um encontro com Rodrigo Pacheco, presidente do Senado, e Arthur Lira, da Câmara para buscar a paz. Mas é preciso pensar também no Judiciário.