Faltando poucos dias para o 2º turno, juristas, magistrados, professores e advogados lançam manifestos em favor das candidaturas à presidência. Há quem apoie Haddad e há quem declare apoio a Bolsonaro. Ambos os manifestos se dizem “pela democracia”. Alguns dos signatários, que têm a pretensão de serem famosos, ainda não se deram conta de que o povão está abominando esse tipo de fazer política. Hoje o que realmente conta é a imagem já formada e sedimentada de que um representa o velho e ultrapassado caudilhismo, e o outro um salto no escuro, amparado, porém, na esperança de varrer o corrupto da cena política brasileira. Já vimos esse filme antes. O que difere a atual circunstância das anteriores é o fato de que eleitor não aceita mais ser conduzido pelos meios de comunicação, nem pelos que se julgam formadores de opinião.
Até parece
A quantidade de gente que está com medo de Bolsonaro é impressionante. Eu nunca vi uma campanha contra um candidato tão abrangente, feita por tantos setores da sociedade. Impressiona também como estes setores estão distantes das necessidades e aspirações da população que, aparentemente, votará em massa em Bolsonaro. A população mostra que estes setores nada significam para o país, apenas o sugam e, agora, morrem de medo de ter suas maracutaias descobertas. Temem que Bolsonaro (foto) cumpra o prometido e levante o sigilo das operações do BNDES. Se realmente assim proceder, é provável que possamos entender o verdadeiro motivo de muitos que hoje defendem o PT e atacam o seu adversário. É simplesmente isso. Não é política, é medo mesmo.