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Empregados e empregadores não vão opinar na nova reforma trabalhista

O secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Rogério Marinho (foto), revelou ontem que a próxima rodada de mudanças nas regras trabalhistas será elaborada apenas por técnicos, economistas e especialistas. Segundo ele, representantes dos patrões e dos trabalhadores só serão chamados para opinar após a conclusão da proposta pelo grupo de trabalho que será instalado nesta quinta-feira. Sem adiantar o teor das propostas, Marinho voltou a dizer que o objetivo é modernizar o mercado de trabalho, incluindo os profissionais que hoje trabalham por meio de diversos aplicativos, como os de transporte ou entrega. Marinho adiantou que o governo Bolsonaro pretende fazer uma reforma sindical. Ele voltou a dizer que o objetivo é acabar com a unicidade sindical, abrindo a possibilidade para que os profissionais escolham qual sindicato os representará. “Precisamos disso até mesmo para cumprir a Convenção 87 da OIT”, disse o secretário ao deixar o edifício-sede do Ministério da Economia.

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