Candidato à reeleição, o governador Romeu Zema (foto), fez um balanço do seu governo na apresentação na 11ª Edição do Conexão Empresarial Anual. Ele disse que melhorou muito a sua performance, mas lembra que quando assumiu o governo em 2018, não era gestor público, não conhecia a máquina pública, o que aconteceria também, se entrasse em uma empresa.”o primeiro ano, não havia muito o que falar. A preocupação era levar oxigênio para o governo. Sem 13º quitado, com municípios sem receber repasses constitucionais. Era uma situação quase caótica”. Já nos primeiros dias se reuniu com prefeitos reclamando da falta de repasses. “A gestão financeira é matemática e tivemos que enxugar a máquina de cara, com redução de quase 50 mil cargos, melhorado todos os indicadores de políticas públicas. Somos o estado mais transparente do país, de acordo com a Controladoria da União, o mais seguro, o que mais gerou empregos com carteira assinada. Estamos mudando um conceito que sempre prevaleceu na área de gestão: de que tudo depende de dinheiro. Método de trabalho e gente comprometida, sem isso, dinheiro corre pelo ralo e produz resultado pior”. Nenhum dos membros do primeiro escalão era seu conhecido. “Não tem parentes ou apadrinhados no governo. No mundo político, esse tipo de prática não é muito apreciada.” Fico orgulhoso, como nós mineiros estamos fazendo um avanço, que há quatro anos, pouquíssimos acreditaram. Estamos no caminho certo. Até o ano passado, ainda pagávamos o funcionalismo com atrasos. Só agora estamos tendo condições de fazer investimentos, inclusive com recuperação da malha viária. Depois de 10 anos, estamos vendo no estado asfalto novo. Temos mais de 70 frentes de obras, fazendo asfalto novo. O que estamos fazendo é para ter sustentabilidade. Avançamos com consistência. A Cemig deixou de ser entrave para o desenvolvimento do estado. A empresa, que completa 70 anos agora, está fazendo um investimento de R$ 22 bilhões em Minas. A empresa investiu nos últimos anos em vários estados, menos em Minas. Cemig significa Companhia Energética de Minas Gerais e não Companhia Energética do Brasil. A empresa foi usada para fazer politicagem. Daqui há alguns anos vamos falar que não há mais falta de energia elétrica ou energia sem qualidade. A empresa vai levar energia trifásica aos produtores rurais. Hoje o que temos é agricultura de subsistência. Em Minas, parece que o estado e seus entes esqueceram para o que existem”. Ele disse que o governo ficava a serviço dos amigos do rei: “existia uma força aérea mineira para atender os amigos do rei”. A segurança no estado, em seu governo melhorou muito. Segundo ele, em 2018, houve 256 explosões de agências bancárias, no ano passado foram cinco e nesse ano apenas uma. Ele acredita que o estado pode continuar na trilha do desenvolvimento.
Gestão financeira é matemática
