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Blog do PCO

Gestores se entenderam meio que divinos

Se depender do presidente da Assembleia Legislativa, deputado Agostinho Patrus (foto), PV, o ex-secretário da Saúde, Carlos Eduardo Amaral, não escapará fácil de uma punição devido ao fura-fila das vacinas. Para ele, o assunto é um escândalo nacional e “se nós temos menos vacinas do que desejávamos e acontece um caso de fura-filas como aconteceu: pessoas em trabalho remoto sendo vacinadas, pessoas sendo vacinadas na rede de frio do governo do Estado, sem ir ao posto de saúde, ou seja, sendo vacinadas de maneira escondida. Isso nos revolta a todos”.

Rito próprio

Para Agostinho Patrus, os gestores da saúde naquele momento perderam a noção da sua função, exacerbaram aquilo que se espera de um gestor público, afinal eles se entenderam, como “meio que divinos, meio que Deus, para escolher quem vive e quem não vive.” Os deputados desconfiam que o ex-secretário teria desviado as doses para vacinar as pessoas escolhidas para serem imunizadas, sem passar pela prefeitura de Belo Horizonte.

Luto oficial

O deputado Agostinho Patrus decretou luto oficial de três dias, no âmbito da ALMG, em razão das mais de 300 mil mortes provocadas pela Covid-19 no Brasil. O decreto passou a vigorar ontem e sai publicado no Diário do Legislativo desta quinta-feira. Durante o período de luto oficial, ficam proibidas comemorações de qualquer natureza no Parlamento Estadual. As bandeiras de Minas Gerais e de Belo Horizonte já estão hasteadas a meio-mastro no Hall das Bandeiras, em memória e respeito às vítimas da doença.

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