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Gilmar Mendes quer Venezuela fora de conselhos eleitorais

O Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela perdeu a sua independência e capacidade de garantir eleições livres, justas e confiáveis. Por esse motivo, a participação do país em organismos eleitorais da América do Sul deve ser suspensa, defendeu nessa sexta-feira o presidente do Tribunal Superior Eleitoral. O ministro Gilmar Mendes (foto), presidente do TSE, enviou ofício com pleito ao secretário executivo do Instituto Interamericano de Direitos Humanos e Promoção Eleitoral, José Thompson Jiménez. Para Gilmar, a suspensão se justificaria porque a Venezuela passa por um processo de redução do espaço democrático. Ele citou como exemplos a suspensão de eleições constitucionalmente agendadas, prisões políticas e repressão de manifestações pacíficas. Cabe a Jiménez iniciar o processo de suspensão. Lembrando denúncias de manipulação durante as eleições no último dia 30 para a escolha de uma nova assembleia constituinte no país vizinho, Gilmar pediu ao Instituto Interamericano que aplique contra a Venezuela o artigo 11 do Protocolo de Quito, da Associação de Organismos Eleitorais da América do Sul. Segundo o dispositivo, a associação pode não chamar seus membros para reuniões ou conferências em caso de ruptura da ordem institucional.

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