Demorou, mas a coordenadora política do presidente Lula, Gleisi Hoffmann (foto/reprodução internet), reagiu com irritação a adesão da base governista na Câmara, a urgência na votação do projeto de anistia dos envolvidos nos atos de 8 de janeiro. Ela considerou absurda e contraditória a posição dos deputados. Para ela, trata-se de uma “grande afronta ao Judiciário e à própria democracia”. Mesmo irritada, Gleisi disse que o governo não está em uma “operação de retaliação”, e sim mostrando aos deputados a "gravidade política, jurídica e institucional que significa apoiar este projeto". Os organizadores do movimento pela aprovação do projeto de anistia já esperavam uma pressão forte do governo, por isso a decisão de antecipar a apresentação do pedido de urgência, com assinaturas de quase 150 deputados da base do presidente Lula.