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Governadores do sul e sudeste fecham apoio à reforma da Previdência

Governadores de seis estados das regiões Sul e Sudeste manifestaram ontem, após reunião realizada na Cidade Administrativa, sede do governo de Minas, em Belo Horizonte apoio ao projeto de reforma da Previdência. Participaram do encontro os governadores Romeu Zema (Novo) de Minas Gerais, João Doria (PSDB) de São Paulo, Wilson Witzel (PSC) do Rio de Janeiro, Renato Casagrande (PSB) do Espírito Santo, Carlos Moisés (PSL) de Santa Catarina e Eduardo Leite (PSDB) do Rio Grande do Sul. Apenas o governador Ratinho Júnior, do Paraná, não compareceu alegando problemas de agenda. Na reunião, que durou cerca de uma hora, os governadores discutiram a situação fiscal dos estados e as reformas, entre elas a da Previdência, que deve ter impacto nos estados, principalmente naqueles que têm dificuldade para pagar os benefícios.

 

Casagrande quer discutir mais

Após a reunião, o primeiro a falar foi o governador Romeu Zema, Novo, que destacou a necessidade da reforma para o crescimento do país: “Nós apoiamos incondicionalmente o presidente Bolsonaro, a atual gestão dele, nessa missão de reformar a previdência. Somos da opinião que, se não fizermos um certo esforço, se não tivermos essa posição de um certo sacrifício, nós estaremos condenando o Brasil a um crescimento medíocre nos próximos anos.” Os governadores do Rio Grande do Sul e de São Paulo também destacaram a necessidade da reforma para os estados. Eduardo Leite (PSDB) lembrou do benefício fiscal que a reforma pode trazer ao país e também o ânimo gerado na economia. Já Doria foi enfático na necessidade da reforma na geração de empregos: “A reforma da previdência é absolutamente essencial, não dá para pensar em crescimento econômico, em geração de empregos e oportunidades sem a reforma da previdência. ” Destacou. Dos seis governadores presentes, apenas o do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), apresentou ressalvas ao projeto atual encaminhado ao Congresso: “Sou favorável, mas tenho alguns pontos que destaco de intensidade mais profunda. Tem pontos na reforma que quero discutir mais, como a capitalização, benefício de prestação continuada e aposentadoria rural. São temas que estou debatendo em meu governo e no meu partido pra fazer ajustes necessários de forma propositiva.”

 

Consórcio para facilitar gestões

No encontro, os governadores também anunciaram a criação de um consórcio, o Consórcio do Sul e Sudeste (Cosud), para integrar a atuação em 10 áreas de trabalho: segurança, saúde, educação, turismo, sistema prisional, logística e transporte, combate ao contrabando nas suas diferentes áreas, desburocratização, desenvolvimento econômico e tecnologia e governos digitais. Uma nova reunião do grupo está marcada no mês de abril, em São Paulo, com as equipes de secretários e técnicos que irão trabalhar em conjunto. Segundo Doria, a criação do consórcio nasce com o peso dos estados representados: “O Consórcio Sul e Sudeste que integra os estados, são 7 estados brasileiros que representam 70% da economia do país, em torno de causas comuns, de objetivos comuns, e atuando para a melhoria dos serviços públicos nos estados”. Já para Witzel, a criação do consórcio vai aumentar a articulação de políticas públicas e facilitar a integração de pautas comuns Ele também acredita em um reflexo da ação no Congresso: “Tenho certeza que este momento histórico vai se refletir também nos nossos parlamentares que juntos no Congresso Nacional, nós estaremos irmanados no objetivo de desenvolver nosso pais.”

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