Depois dos muitos comentários em relação a criação do Comitê de Acompanhamento de Fluxo Financeiro, pelo governador, entendido como o enfraquecimento do secretário da Fazenda, José Afonso Bicalho (foto), Pimentel decidiu se manifestar. O governador deu a entender que acompanha de perto todas as finanças do Estado nesses três anos de gestão, quando implantou diversos mecanismos de controle e redução de custos, devido ao déficit orçamentário de R$ 9 bilhões. O comitê é formado por membros das Secretarias da Fazenda (SEF), de Planejamento e Gestão (Seplag), de Governo (Segov) e da assessoria do gabinete do governador.
Definindo prioridades
O coordenador do Comitê será escolhido entre seus membros. O secretário de Planejamento, Helvécio Magalhães, disse que a medida “é um esforço adicional do Governo para definir a prioridade dentre todos os pagamentos a serem feitos. É um rigor adicional para que o governo dê conta de cumprir a prioridade absoluta que é o décimo terceiro dos servidores e de algumas despesas absolutamente essenciais, que serão decididas por este comitê, avocando para a decisão nesses próximos tempos sobre cada gasto”. Os comentários surgiram, justamente, devido as prioridades que o secretário da Fazenda estava dando nas despesas, como no caso do pagamento dos servidores, que tem reclamado dos atrasos.